quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Retorno das Atividades do Quilombo da Parada - 17/01/2016


É com grande alegria que retomamos as atividades no nosso Quintal no último dai 17/01... a nossa parceira e arte educadora Sirlene Santos, chegou para colocar todo mundo  na roda da dança. Esse ano nossas oficinas permanentes e as atividades extras estão caprichadas...


Nesse primeiro encontro além do café da manhã tradicional com a nossa comunidade, realizamos o primeiro bate papo sobre toda a programação, além disso foi o dia da Abertura oficial da nossa biblioteca comunitária " Susana de Paula", que agora estará mais do que disponível durante os dias de atividades e alguns dias da semana, tivemos nossa leitura dramática do cordel "O homem que viu o cão" com Divino Silva e para finalizar a nossa aula de danças populares com a Sirlene que movimentou geral...

Confira as fotos da nossa atividade e dia 31/01 tem mais!!!!!!!!!!































Durante todo teremos oficinas permanentes de danças populares com a arte educadora Sirlene Santos e, também, leitura dramática de textos afro-brasileiros com o arte educador, Divino Silva, além disso estamos fechando parcerias para outras linguagens e também recebendo propostas de atividades.

Quer saber mais?Entre em contato com a gente nos tels.: 97184-2364 / 39432848



axé pra nós!!!!!




Juliana A. Balduino


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Oficina de Serigrafia

 No dia 22/12/2015  recebemos em nosso Quintal novamente o artista visual Jardélio  para realizar nossa última atividade do ano a tão esperada oficina de * serigrafia,  a ideia foi sendo produzida ao longo dos últimos meses e finalmente conseguimos realizar. As telas produzidas com mulheres negras que são referência no mundo  arte, cultura e educação foram trabalhadas com as crianças e algumas mães que participaram com o objetivo de se valorizar esses trabalhos tão pouco conhecidos. O resultado  significativo, além das estampas das nossas divas também foram produzidas camisetas com o logo do nosso Esperança Garcia que foi e continua sendo nosso ícone de luta por direitos mais humanos para nós mulheres negras.
Agradeço também  a presença  o parceiro Renato Cândido que  juntamente com a bolsista do Projeto Juventude Viva Inara realizaram registros fotográficos, aproveitando  o momento para aprender técnicas fotográficas que enriqueceram  ainda mais nossos registros.
















Agradecemos a todas e todos que acreditaram no Projeto desde o início e que contribuíram financeiramente, artisticamente, enviando energias positivas ou não. Aqui nasceu e realizou-se um sonho que é pequeno e simples mas grande em  expectativas e resultados já que as crianças e suas mães ainda continuam sendo nosso foco e têm se aproximado cada vez mais.  Foram preparados inúmeros bolo de fubá e canjica  com amor, carinho e principalmente dedicação 
  Agradecemos cada um de vocês que acompanham, comentam, curtem, compartilham e torcem pelo nosso trabalho. Dia 17/01/2016 estaremos de volta com toda a  generosidade, coragem, leveza e fé que temos em nossos corações.

 * 
Axé !!!!


Juliana A. Balduino

Oficinas de bonecas abayomis - 03/12/2015




No dia 13/12/15  realizamos em nosso Quintal a oficina de bonecas  *Abayomis, as meninas que subiram nesse dia chuvoso mais a parceira Ana Silva  construíram a partir de suas imaginações mimos incríveis com retalhos e tecidos. Foi uma manhã produtiva e que nos motivou a pensar e organizar para o próximo ano outra oficina com todas as crianças do projeto.
Em breve postamos as fotos...
















*Para acalmar  seus filhos durante as trágicas viagens a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as mães africanas rasgavam retalhos de suas saias e a partir deles criavam pequenas bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim.
Por Kauê Vieira, do Afreaka
Sem costura alguma (apenas nós ou tranças), as bonecas não possuem demarcação de olho, nariz nem boca, isso para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas.



Juliana A. Balduino