quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AGENDA DO PROJETO TEATRAL CARNE - KIWI COMPANHIA DE TEATRO

O atual projeto da Kiwi Companhia de Teatro
Coperativa Paulista de Teatro discute as relações entre patriarcado e capitalismo, mostrando o panorama da exploração de classe e da opressão de gênero, destacando a situação específica da violência contra as mulheres no Brasil.

PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES DA PEÇA CARNE
Com o apoio da Lei de Fomento ao teatro para a cidade de São Paulo
(todas as apresentações são gratuitas e seguidas de debates)

* Instituto e Ponto de Cultura Religare: 19 de fevereiro (sábado), às 20h e 20 de fevereiro (domingo), às 18h – Rua Souza Lima, 300/1º andar, Barra Funda

* USP Butantã (Geografia e História) – 21 de fevereiro (segunda-feira), 16h – Cidade Universitária, Avenida Prof. Lineu Prestes, 338, Prédio da Geografia

* USP Butantã – Letras: 22 de fevereiro (terça-feira), às 19h - Cidade Universitária, Avenida Prof. Lineu Prestes, 338

* Espaço Clariô: 26 de fevereiro, às 20h (sábado) e 27 de fevereiro (domingo), às 19h – Rua Santa Luzia, 96, Zona Sul (Taboão da Serra)

* Sacolão das Artes: 11 de março (sexta-feira) e 12 de março (sábado), às 20h – Av. Cândido José Xavier, 577, Pq. Santo Antonio.

* Centro de referência e apoio à vítima (CRAVI): 17 de março (quinta-feira), às 14h – Fórum Criminal da Barra Funda – Av. Abrhão Ribeiro, n° 313, avenida D, sala 429

* Ação Educativa: 01 de abril (sexta-feira), às 11h - Teatro Coletivo: Rua da consolação 1623. Centro

* Arsenal da Esperança: 15 de abril (sexta-feira), às 20h e 16 de abril (sábado), às 20h - Rua Dr. Almeida Lima, 900 (próximo a estação Bresser/Moóca do metrô)

As apresentações são sempre seguidas de debates com @s parceir@s institucionais do projeto - como a Marcha Mundial das Mulheres, SOF, Ação Educativa, entre outros - e/ou lideranças comunitárias e de organizações de mulheres da cidade de São Paulo.

duração do trabalho: 1h20 + 40 min. de debate
recomendável para maiores de 14 anos.

OFICINA TEATRAL “AS MULHERES E O SILêNCIO DA HISTóRIA”
Com o apoio da Lei de Fomento ao teatro para a cidade de São Paulo
(todas as atividades são gratuitas)

Esta oficina - parte do Projeto Carne - Patriarcado e capitalismo, da Kiwi Companhia de Teatro -, ministrada pelas atrizes e arte educadoras Fernanda Azevedo e Mônica Rodrigues e pela atriz e videoartista Maysa Lepique, pretende, através de estímulos teatrais, literários e recursos audiovisuais, discutir algumas ferramentas necessárias para que as mulheres assumam o protagonismo e escrevam suas próprias histórias - confiantes de que podem, a partir de suas experiências pessoais, ampliar o debate sobre a opressão contra as mulheres, passando da esfera privada e íntima para o espaço público.

Público alvo:
Mulheres jovens e adultas, artistas ou não, que tenham interesse em construir e compartilhar suas histórias à partir de estímulos artísticos e trocar métodos de discussão sobre o tema da opressão das mulheres em seus coletivos e grupos de trabalho.
* inscrições para as oficinas nos locais ou por telefone.

* Dias: 26 e 27 de fevereiro (sábado e domingo), das 10h às 13h

local: Coletivo Religare – Rua Souza Lima, 300, 1º andar (metrô Marechal, travessa da Rua Barra Funda na altura do nº 460). Tel: (11) 3825-9036

* Dias: 18 e 25 de fevereiro (sextas-feiras), das 10h às 13h

local: Ação Educativa – Rua General Jardim, 660, Vila Buarque. Tel: (11) 3151-2333 - ramal: 136, cel: 9712-5068 (falar com Rodrigo).

* Dias: 12 e 19 de março (sábados), das 15h às 18h
local: Sacolão das Artes -Av. Cândido José Xavier, 577 - Pq. Santo Antôniofone: 5819-2564 ou 5511-6561 (falar com Rita) http://sacolaodasartes.blogspot.com e-mail: sacolaodasartes@gmail.com

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Manifesto Contra o Racismo no Banco do Brasil

James Banthu



LUCIANO DIMIS DA SILVA foi à agência do BANCO DO BRASIL, situada à Rua Rego Freitas, n. 530, República, São Paulo-SP, no dia 09 de fevereiro de 2011, por volta das 14h30, para descontar seu salário pago em cheque pela Ação Educativa no valor de R$ 504,00 (quinhentos e quatro reais). Na porta giratória que dá acesso aos caixas do Banco – onde descontaria o cheque e receberia o dinheiro em espécie – foi diversas vezes barrado: não havia armário para colocar sua mochila, em que levava um computador portátil (Laptop).

Após abrir várias vezes a mochila, todos os bolsos e mostrar que não levava nenhum objeto que oferecesse risco à segurança do banco, os seguranças ainda assim o impediram de entrar. Enquanto estava com a mochila apoiada no chão e aberta, a segurança feminina que estava ao seu lado chamou um Policial Militar que passava fora da agência.

O Policial Militar, por sua vez, revistou novamente sua mochila, onde não achou nada. Após LUCIANO DIMIS DA SILVA perguntar para o PM se ele podia entrar na agência, ele disse “vamos para o canto para eu te revistar”.

Determinou arbitrariamente que ele fosse até a parede e colocasse suas mãos na cabeça, quando o revistou, no saguão interno do banco, ao lado dos caixas. No canto, disse em tom agressivo, com o dedo em sua cara, coisas do tipo: “Você precisa me respeitar!”, “Coloca a mão para trás!”, “Cala a boca!”, “Se eu quiser, se eu mandar, eu posso até te deixar pelado aqui!”, “Só fala depois de mim; cala a boca!”, “Se você não calar a boca, eu vou te algemar aqui!”. Neste momento, sentou-se no chão, pois suas pernas estavam trêmulas, e continuava recebendo ordens e “lições de moral” do Policial.

Após todo esse embate, LUCIANO não tentou mais entrar no Banco, nem receber o dinheiro de seu cheque, o que está provado pela cópia que acompanha este documento. O Policial Militar disse: “isso aqui não problema de cor, de religião, nem de nada.” ao que o LUCIANO respondeu:

“Quem está falando em cor aqui é o senhor!”. Saiu do banco humilhado e atordoado, esqueceu seu RG, que estava com o Policial, e que teve que voltar para pegar.

O impedimento de entrar no Banco seguido das inúmeras humilhações às quais foi submetido são completamente injustificados – dado que ele não levava nenhuma arma ou instrumento que pudesse colocar o Banco em risco – e não se negou a abrir a sua mochila para mostrar o conteúdo.

*Se ele não oferecia nenhum risco a segurança do banco, já que não estava armado, por que foi proibido de entrar? Racismo!



Assine o manifesto no blog : http://colecionadordepedras1.blogspot.com/

domingo, 6 de fevereiro de 2011

ENCONTRO DA FRENTE NACIONAL DE MULHERES NO HIP HOP


Esta atividade é um espaço para a reflexão sobre a questão de gênero dentro da cultura Hip Hop. O objetivo deste encontro é fortalecer o debate democrático de idéias com a formulação de propostas, a troca livre de experiências e desenvolvimento do fazer artístico das mulheres ligadas ao Hip Hop.

Dia 13 (domingo),a partir das 9h.
Comunidade Cultural Quilombaque - Travessa Cambaratiba, portão 05,Beco da Cultura ao lado da estação de trem Perus, Zona Oeste.
Entrada R$ 5,00. (11) 3915-7539.

quilombaque@gmail.com

http://www.comunidadequilombaque.blogspot.com/


http://www.mulheresnohiphop.com.br/