Faz tempo que estou ensaiando pra escrever um pouco sobre o coletivo, sobre as proposta do Esperança Garcia, mas é tanto entrave, tantas questões a serem abordadas que da um nó... Até porque falar de e como mulher é sempre delicado, nos cobram o tempo todo de uma linha, um parágrafo, um ponto de interrogação, mas, falamos, escrevemos nos expomos da mesma forma.
Quando decidimos montar um coletivo de mulheres já nas primeiras semanas já notamos a curiosidade de muitos (o que elas querem fazer?) ou (o que elas pensam que são?), sempre digo que tudo que nós mulheres decidimos fazer parece ser sempre uma brincadeira, mas estamos aí.
O fato é que queríamos dialogar com outras mulheres de todas as vertentes artísticas, literatura, musica teatro, dança artes plásticas, etc... Enfim, sabemos que essas mulheres sempre existiram no movimento artístico, mas a não tem tanta visibilidade, mesmo fazendo parte de movimentos culturais o que se sobressai sempre é uma figura masculina, o que acontece? Será que nosso talento é limitado? Tenho certeza que não!
Nunca consegui compreender direito tudo isso, sempre vejo discurso de que somos todos iguais, mas na hora de ter um representante homem é sempre visionado como o mais responsável, o mais preparado, o mais tudo, a mulher é a companheira, a ajudante, a invisível.
Em março desse ano fizemos um evento no CCJ, a quem diga ousado, conseguimos juntar boa parte dessa mulherada que esta na atividade nas periferias de Sampa, e foi tudo muito lindo. A responsabilidade só aumentou com esse evento e com outros que planejamos, são tantas parcerias formadas, tanta gente que acredita que para conseguirmos o que queremos temos que unir forças e não ser milhares mais sermos uma só, sonhando o mesmo sonho, dividindo as mesmas diferenças...
Continuamos no sonho de derrubar os obstáculos e fazer o nosso sem esperar que façam pela gente, pois foi isso que Esperança Garcia fez ao escrever a carta para as autoridades do Piauí em 1870, se ela conseguiu o que pedia na carta, acredito que não, mas foi muito mais além do que ela imaginou tenho certeza, se tornou uma das pioneiras na escrita feminina, e referencia de luta e de coragem.
Espero que possamos lutar e resistir como Esperança e tantas outras mulheres, pois a muito o que fazer ainda e eu sempre digo: “Quero poder preparar o terreno para a pequena Yakini.”
Axé!
Raquel Almeida

Endereço: Estrada do Alambique, 27 A - Parque Taipas. Quando chegar na Av Fernando Mendes de Almeida, altura 72, seguir para Rua Fragata da Constituição até a Rua Salmo de Davi (em frente EMEI Parada de Taipas), entrar na Rua Jardim do Eden e virar na 2ª direita na Rua Antonio Inácio Torres, seguir até a Travessa Candido Nazaré, no fim da rua virar a esquerda e acessar a Estrada do Alambique (ladeira íngreme), após o declive (pode estacionar carro) o Quilombo é subindo cerca de 30mts a pé.
Páginas
quarta-feira, 23 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Aniversário do SARAU ELO DA CORRENTE
SARAU ELO DA CORRENTE
ANO III
EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO
17/06 (QUINTA-FEIRA)
20:30 horas
BAR DO SANTISTA
PIRITUBA
lente poética: Guma
.
É tempo de celebrar a poesia mocambeira!
Oferendar a letra viva no terreiro de palavras!
Entrar na roda que gira em verso e provoca o inverso.
É hora de acender mais um tanto da chama literária!
Concretizar o ciclo da 3º primavera,
Onde a poesia ferve em pleno inverno piritubano.´
É hora de acasalar ventos e vozes.
Ontem litros, hoje livros!
O silêncio sagrado desperta a graça do poeta
Floresce a lira da poetisa.
E as palmas anunciam que não saimos do lugar
Mas as palavras confirmam:
O mesmo nunca mais foi o mesmo!
________________________________________________
Nosso blog está de cara nova
e atualização frequente
Visite:www.elo-da-corrente.blogspot.com
terça-feira, 15 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
ABAIXO ASSINADO - " FICA CICAS"
Disponibilizamos link do abaixo assinado eletrônico, elaborado pelos grupo CICAS que mantém e organiza com outros parceiros e ativistas culturais o Centro Independente de Cultura Alternativa - CICAS
O objetivo desse abaixo assinado é derrubar a determinação de demolição do espaço, anunciada pela prefeitura e que vem sendo prorrogada graças as ações diárias de artistas e ativistas locais.
O grupo pede ajuda e a colaboração de todos os grupos e movimentos culturais para que isso não aconteça.
Maiore informações no blog do CICAS : http://projetocicas.blogspot.com/
Fica CICAS - Assine http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6236
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
Companheiros,
Nós do Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo somos parceiros do Cicas (Centro Independente de Cultura Alternativa e Social), um coletivo de jovens que revitalizou um galpão abandonado e há 3 anos mantém uma programação diferenciada para a comunidade e a integração de vários segmentos culturais: teatro, circo, música, grafite, sarau, capoeira.
Nos tornamos parceiros pela afinidade dos objetivos que inclui um trabalho artístico de militância que contribui para trasnformação do entorno e soma na construção de uma prática de resistência fazendo frente a tantas arbitrariedades do poder público.
Porém, o Cicas está sendo ameaçado pela prefeitura de ser derrubado para "um projeto de revitalização da praça" . Há dois meses este boato vem correndo e a galera do Cicas e Sinfomia de Cães ( banda parceira que integra o Cicas) está atrás da veracidade desta informação tanto na subprefeitura correspondente como na prefeitura sem obter nenhum dado concreto.
Nesta quinta feira 11/06/2010 compareceram ao Cicas funcionários da prefeitura com o aviso verbal que a demolição acontecerá na segunda feira.
Todos os coletivos que ocupam o Cicas estão mobilizados para que isso não aconteça.
Estamos divulgando esse email para aqueles que quiserem colaborar com o abaixo assinado "Fica Cicas".
Além disso estamos nos mobilizando em uma ação presencial de resistência a partir de amanhã.
Domingo o Núcleo Pavanelli fará na praça ao lado apresentação do espetáculo "O Básico do Circo" e continuaremos divulgando essa ação para comunidade.
Obrigada a todos.
Simone Pavanelli
:
CICAS - CONVOCAÇÃO
NESTA PRÓXIMA SEXTA, 11/06/2010, À PARTIR DAS 8HS DA MANHÃ, TERÁ INÍCIO A PRIMEIRA FRENTE DE RESISTÊNCIA CULTURAL DO CICAS CONTRA A DEMOLIÇÃO!
A PRESENÇA DE TODOS É IMPORTANTE!
O POR QUE:
NESTA QUINTA FEIRA, 10/06/10, POR VOLTA DAS 10H DA MANHÃ, COMPARECERAM AO CICAS FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA, UM DELES IDENTIFICANDO-SE COMO JOEL BONFIM , ASSESSOR DO SUBPREFEITO DE VILA MARIA/VILA GUILHERME, QUE ALEGOU CONSTAR UMA ORDEM DE DEMOLIÇÃO DAS CONTRUÇÕES EXISTENTES NAQUELE ESPAÇO, DEVIDO A UM PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA PADRE JOÃO BOSCO PENIDO BURNIER, ONDE ESTÃO LOCALIZADOS O CICAS E O GRÊMIO ESPORTIVO, AMBOS INTEGRANTES DO CONJUNTO HABITACIONAL FERNÃO DIAS, COMPOSTO POR 22 CONDOMÍNIOS E AS ÁREAS DE CONVIVÊNCIA CITADAS.
SEGUNDO O ASSESSOR A ORDEM É ESVAZIAR OS IMOVÉIS ATÉ SEXTA, 11/06/2010, PARA DAR INÍCIO AS DEMOLIÇÕES NA SEGUNDA FEIRA, 14/06/10, A NÃO SER QUE ELE RECEBA ORDENS DIFERENTES DA SUBPREFEITURA.
EM VISTA DE TAL COLOCAÇÃO, PROCURAMOS O CHEFE DE GABINETE DA SUBPREFEITURA, SR. JOSÉ CARLOS ROMERO, QUE NOS ATENDEU POR VOLTA DAS 15H DO MESMO DIA. O CHEFE DE GABINETE NOS INFORMOU, PELA PRIMEIRA VEZ, QUE DE FATO HÁ UM PROJETO PARA REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA, QUE PREVE A DEMOLIÇÃO DE AMBAS AS CONSTRUÇÕES, INCLUINDO O ESPAÇO ONDE SE ENCONTRA O CICAS. QUESTIONAMOS QUANTO A LEGALIDADE DE TAL PROCEDIMENTO, SENDO QUE EM NENHUM MOMENTO NÓS DO ESPAÇO FOMOS NOTIFICADOS SOBRE A AÇÃO. ELE ESCLARECEU QUE A ÁREA É DA PREFEITURA E LOGO A PREFEITURA PODERIA FAZER COM O ESPAÇO O QUE JULGA-SE MAIS CONVENIENTE. TAMBEM REFORÇOU QUE PARA ELES A ÁREA É CONSIDERADA COMO “ABANDONADA”, E QUE HÁ PLANOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA UNIDADE DE SAÚDE NO LOCAL.
APÓS TAIS COLOCAÇÕES, FORAM EXPOSTOS REGISTROS DE DIVERSAS ATIVIDADES, DOCUMENTOS E PUBLICAÇÕES REFERENTES AO TRABALHO REALIZADO NO LOCAL, INCLUSIVE COMO REFERENCIA O EVENTO QUE ACONTECERÁ NO PROXIMO SÁBADO, DIA 12/06/2010, QUE FAZ PARTE DA PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE, PROMOVIDA PELA PRÓPRIA SUBPREFEITURA E PELA SECRETARIA DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE, COMO PARTE DA AGENDA 21 DA REGIÃO, ALÉM DE PROJETOS EM ANDAMENTO COMO AS OFICINAS DE TEATRO, PROMOVIDAS ATRAVÉS DO FOMENTO AO TEATRO DA SECRETARIA DE CULTURA DA CIDADE, E PROJETOS EM ELABORAÇÃO COMO A REUNIÃO DOS GRUPOS DA ZONA NORTE COM O PROGRAMA FÁBRICAS DE CULTURA, DA SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
APÓS TODAS AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS, O CHEFE DE GABINENTE INFORMOU QUE IRÁ ENVIAR AMANHÃ, O ASSESSOR JOEL, ACOMPANHADO DE UM ENGENHEIRO, MUNIDOS DA PLANTA DE REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO, PARA QUE SEJA FEITA UMA ANÁLISE QUANTO A POSSIBILIDADE DA PERMANÊNCIA DO ESPAÇO.
O QUE É A RESISTÊNCIA CULTURAL NO CICAS:
DECIDIMOS PELA NÃO-VIOLÊNCIA, NOSSO INSTRUMENTO DE RESISTÊNCIA É A ARTE E A CULTURA.
NÃO MEDIREMOS FORÇA COM O PODER PÚBLICO, NOSSO INTÚITO É APENAS DAR CONTINUIDADE AOS TRABALHOS NO CICAS, A NÃO SER QUE SEJA COMPROVADA QUE A AÇÃO DE DESTRUIÇÃO É LEGAL E DE INTERESSE PÚBLICO, POIS O ATÉ O MOMENTO PARECE SER UMA MEDIDA ARBITRÁRIA QUE VAI CONTRA PROJETOS LIGADOS AS PROPRIAS SECRETARIA MUNICIPAIS. PORTANTO, NOS JUNTAREMOS AS 08HS DA MANHÃ NO CICAS A PARTIR DESTA SEXTA FEIRA, 11/06/2010, PROMOVENDO UMA RESISTENCIA PACIFICA EM BUSCA DE ASSEGURAR O DIREITO AO LIVRE ACESSO A CULTURA.
MANIFESTO - CICAS
QUAL É A SUA OPINIÃO? MOVA-SE AGORA!
APÓS MUITOS ANOS DE ABANDONO AO DESCASO, APÓS TODO O PROCESSO DE 3 ANOS DE REVITALIZAÇÃO DE UM ESPAÇO, POSSIBILITANDO A REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO DE CARÁTER DIFERENCIADO, COM CUNHOS ARTÍSTICOS, SOCIAL E AMBIENTAL, TRAZENDO UTILIDADE PÚBLICA AO LOCAL, DISPONÍVEL PARA TODA A COMUNIDADE, “FORÇAS MAIORES” QUEREM DERRUBAR O CICAS – CENTRO INDEPENDENTE DE CULTURA ALTERNATIVA E SOCIAL, EM UMA AÇÃO CAMUFLADA, ONDE TODA INFORMAÇÃO QUE POSSUÍMOS NÃO É OFICIAL, POREM O QUE PODEMOS OBSERVAR É QUE AS ATIVIDADES NÃO PARAM DE ACONTECER E MUITOS PLANOS ESTÃO SENDO FEITOS PARA O ESPAÇO, ONDE O CICAS EXISTE, E ABSOLUTAMENTE NADA NOS FOI COMUNICADO, MESMO QUANDO PROCURADOS OS SUPOSTOS “ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS”.
SIMPLESMENTE MEDIDAS DIVERSAS SÃO TOMADAS COM RELAÇÃO DIRETA COM NOSSO TRABALHO, E NEM AO MENOS UM COMUNICADO NÓS RECEBEMOS.
ICA A PERGUNTA?
PARA ONDE VÃO TODAS AS CRIANÇAS, LIVROS, BANDAS, GRUPOS, ARTISTAS, PÚBLICO, PLANTAS, ESTÚDIO, ALMOÇO COMUNITÁRIO, CAPOEIRA, CINEMA, TEATRO, DANÇA, POESIA, EXPRESSÃO, LIBERDADE?
PARA ONDE VAI TUDO ISSO?
EXERÇA SEU DIREITO DE CIDADÃO.
MOSTRE SUA OPINIÃO. A DECISÃO TAMBÉM É SUA!
CICAS – CENTRO INDEPENDENTE DE CULTURA ALTERNATIVA E SOCIAL
ASSOCIAÇÃO CULTURAL SINFONIA DE CÃES
http://www.projetocicas.blogspot.com/
http://www.sinfoniadecaes.org/
projeto.cicas@gmail.com
segunda-feira, 7 de junho de 2010
ILÚ NA COPA - ESTRÉIA 11/06
ILÚ OBÁ DE MIN - EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTE NEGRA
PONTO DE CULTURA ILÚ ÒNÀ CAMINHOS DO TAMBOR
CONVIDA PARA O ILÚ NA COPA
BATE DAQUI... BATE DE LÁ... TAMBOR GUERREIRO PARA SEMPRE VAI SOAR!
(Fabiane Reginaldo)
Nossa fonte: Baby Amorim
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
segunda-feira, 31 de maio de 2010
BANCO DE DADOS BRASIL ÁFRICA
O Brasil África é um projeto que está sendo desenvolvido no IEB desde 2009 com o financiamento da FAPESP. O projeto tem por objetivo central disponibilizar ao público livros e documentos raros do IEB relativos ao continente africano no período que se estende do século XVI ao XIX. Foi construída uma base de dados contendo informações detalhadas sobre cada documento selecionado, tais como o nome do autor, da obra, a data, e o local da publicação. A base trás também um breve resumo de cada documento indicado. A finalidade da base é facilitar o acesso do pesquisador a inúmeras fontes relacionadas a temas diversos relativos ao continente africano, tais como viagens, escravidão, comércio, história, geografia, medicina, religião e religiosidade, entre outros assuntos. O processo de digitalização dos documentos da base começou há apenas um mês e até o final de 2010 a idéia é de estar com todas as obras do banco digitalizadas e disponíveis para impressão.
Acesse: acervo on-line
Nossa fonte: Marisa Csordas
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Exposição: Sementes da Mudança - A Carta da Terra e o Potencial Humano
EXPOSIÇÃO: de 21 de maio a 09 de junho de 2010
segunda à sexta-feira: 9h00 – 18h00
sábado e domingo: 10h00 – 17h00
TRILHA DA VIDA:de 31 de maio a 06 de junho de 2010
segunda à sexta-feira: 9h00 – 18h00
sábado e domingo: 10h00 – 17h00
AGENDAMENTO DE VISITAS MONITORADAS:
Tel.: +55 (11) 5572-1004 / 8037
ENTRADA FRANCALocal: UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz
Avenida IV Centenário, 1268 – Portão 7A – Parque do Ibirapuera – São Paulo - SP
Maiores informações: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/umapaz/
Nossa fonte: Sirlene Santos
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
QUAL ÁFRICA?
A data de 25 de maio faz referência à criação da Organização da Unidade Africana, que ocorreu em 1963, na Etiópia. Nesse ano reuniram-se, de 22 a 25 de maio, 32 países africanos independentes para traçar uma estratégia de unidade do continente. Em 1972, a Organização das Nações Unidas instituiu o 25 de maio como Dia da Libertação Africana e em 2002, em Durban, África do Sul, 53 países instituíram a União Africana (UA).
A África é um continente com aproximadamente 30,27 milhões de quilômetros quadrados de terra. Ao norte é banhado pelo Mar Mediterrâneo, ao leste pelas águas do oceano Índico e a oeste pelo oceano Atlântico. O Sul do continente africano é banhado pelo encontro das águas desses dois oceanos.
É o segundo continente mais populoso do Mundo (depois da Ásia), com aproximadamente 800 milhões de habitantes.
É basicamente agrário, pois cerca de 63% da população habita no meio rural, enquanto somente 37% mora em cidades.
O principal bloco econômico é a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), formada por 14 países, dentre os quais Angola e África do Sul.
O continente foi subdesenvolvido pelas seguidas dominações europeias que ocorreram, tendo sido drenadas de suas terras não só a riqueza de seu solo e subsolo, mas um grande contingente humano.
Os africanos e seus descendentes dispersos pelo mundo formam a diáspora negra e são responsáveis, consciente ou inconscientemente, pela perpetuação da cultura, de hábitos e modos de vida herdados de civilizações ancestrais (como a ideia de energia vital, o axé, e a celebração da vida por meio dos ritmos e danças). A África é o continente onde a vida se originou e ali floresceram fantásticas civilizações, como a egípcia, os impérios do Mali, de Gana; a Etiópia, um dos Estados mais antigos do mundo e onde pode ter surgido a espécie Homo sapiens.
A tradição oral africana (que tem nos griots, contadores de histórias, seu símbolo) não impediu que florescesse uma literatura que teve, inclusive, importante papel nas guerras de libertação africana das décadas de 60 e 70. Em termos de língua portuguesa, por exemplo, há a a obra de Agostinho Neto, Pepetela, Jorge Macedo, José Craveirinha, entre outros. Segue um poema de um dos mais importantes escritores de Angola, Jorge Macedo:
POEMA DE AMOR
Adoro-te, África semente,
amor profundo,
nobre fruto do meu eu vivente.
Adoro a calidez das tuas tranças,
manta preta do meu primeiro calafrio.
E o dorso largo em que dormi o sono infantil
e acordei já homem feito.
Nossa fonte: Quilombhoje
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
segunda-feira, 24 de maio de 2010
QUEM TEME AS MULHERES? - SIMPÓSIO INTERNACIONAL-
O Instituto Cervantes apresenta seu simpósio internacional "Quem teme as mulheres?", com a curadoria de Guita Grin Debert. As palestras/encontros acontecerão ao longo do mês de junho, nas terças-feiras, das 19h às 21h, sempre no Espaço Cultural do Instituto, Av. Paulista, 2439.
As últimas décadas foram marcadas por mudanças radicais na experiência das mulheres vivendo em diferentes contextos e condições. Quais são os significados destas transformações? Que tipos de reações elas provocam na nossa sociedade? Como redefinem os imperativos de masculino e de feminino?
O objetivo deste simpósio internacional é discutir essas questões, contrastando atitudes, situações e empreendimentos políticos, especialmente no contexto da cultura brasileira e da cultura hispânica. Transições, saltos ou abismos que se produziram em nossas sociedades nos últimos cem anos causando uma extraordinária redistribuição das funções sociais que tratamos de identificar e até analisar por meio de todos os suportes: cinema, vídeo, pensamento, literatura e artes visuais.
O simpósio faz parte do programa "Quem teme as mulheres?", que o Instituto Cervantes desenvolve durante o ano de 2010 dando continuidade ao que já foi oferecido, como a exposição Subjetivo Feminino, que apresentou fotografias de Cláudia Jaguaribe, Erica Bohm, Flávia Junqueira e Nicola Constantino. O MIS já apresentou o ciclo de cinema Mulheres a frente atrás das câmeras. Durante o simpósio o Espaço Cultural do Instituto Cervantes acolherá a exposição Um olhar caleidoscópico, de Rochelle Costi. Nesta exposição a artista explora, com humor e ironia, até mesmo sua própria identidade corporal, subvertendo os limites entre a obra de arte e o espaço da realidade cotidiana.
1/6 – As mulheres no mundo trabalho: vicissitudes na era da flexibilidade.
Judith Astelarra Bonomi. Socióloga, professora titular da Universidad Autonoma de Barcelona (Espanha).
Helena Hirata. Socióloga brasileira, diretora de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS), pesquisadora visitante na UNICAMP e na USP.
Como vem sendo definida a relação entre vida profissional e vida familiar? Quais são as carreiras em que a presença da mulher é marcante? Pode-se dizer que há um feminização do mundo do trabalho? É possível identificar novas formas de segregação ocupacional? A comparação de contextos europeus, asiáticos e latino-americanos oferece um quadro instigante das transformações no sentido do trabalho e das carreiras ocupacionais para homens e mulheres de diferentes gerações no mundo contemporâneo.
8/6 – Masculinidade/feminilidade: maternidade, sexualidade e as novas etapas da vida adulta.
Dora Barrancos. Historiadora da Universidade de Buenos Aires, diretora do Instituto Interdisciplinario de Estudios de Gênero.
Márcia Tiburi. Filósofa da Universidade Mackenzie é colunista da Revista Cult e participante do programa Saia Justa do canal GNT.
Os avanços tecnológicos apontam a possibilidade da gravidez em idades cada vez mais avançadas, mas “gravidez na adolescência” se transformou num dos grandes problemas sociais. É, também, cada vez maior o número de filhos que mesmo em idade adulta continuam morando na casa dos pais. A imagem das mulheres de 40 anos não é mais a de seres condenados à passividade própria de quem inicia a marcha irreversível da velhice. Como essas mudanças no curso da vida criam novos mercados de consumo, redesenham a oferta de bens e serviços e redefinem masculinidades e feminilidades?
22/6 – Presença e sensibilidade da mulher na arte atual: literatura, artes plásticas e teatro.
Adelina Sánchez Espinosa. Crítica Literária da Universidad de Granada e coordenadora do GEMMA (Erasmus Mundus Master´s Degree in Women’s and Gender Studies).
Regina Silveira. Artista e docente da Escola de Comunicação e Arte (ECA) da Universidade de São Paulo.
Até o século XIX era rara a presença das mulheres no mundo das artes. Qual é o significado da presença cada vez mais ativa de mulheres nesse território? Seria o mercado das artes menos segregacionista do que outras esferas profissionais e, portanto, mais aberto à exposição de obras e a conquista da fama e do sucesso pelas mulheres? A representação artística do feminino pode ganhar contornos distintos nesse novo contexto? Em que medida as clivagens de gênero criam novas concepções sobre as mulheres, suas tarefas e seu destino?
29/6 – Gênero e sexualidade
Dolores Juliano. Antropóloga da Faculdade de Geografia e História da Universidad de Barcelona (1984-2001) e vice-presidente da LICIT, Línea de investigación y cooperación con inmigrantes trabajadoras sexuales (2001).
Maria Filomena Gregori. Antropóloga da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), pesquisadora do Pagu-Núcleo de Estudos de Gênero da UNICAMP e do CNPq.
Prostituição e pornografia são temas em debate que dividem os diferentes movimentos e teorias feministas. As dimensões variadas do mercado e da demanda por sexo e sensualidade ganham significados distintos num contexto em que o tráfico internacional de pessoas tem ocupado um espaço cada vez maior nas agendas nacionais e internacionais. É possível falar numa sexualidade politicamente correta? Num contexto em que a indústria do sexo se amplia é importante saber quem são seus usuários e qual o caráter dos bens que estão sendo oferecidos.
Entrada gratuita
Nossa fonte:Erica Peçanha
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
domingo, 23 de maio de 2010
Sexta do mês
"Tuga" what? Rappers kriolu deslocam a relação convencional entre o espaço e a identidade em Portugal
Derek Pardue (Washington University in St. Louis)
Coordenadora da mesa: Profa.Dra. Rose Satiko (USP)
Debatedor: Inácio Andrade (Mestrando am Antropologia/ USP)
Dia:28 de maio de 2010
Horário: 14hs
Local: Auditório da Antropologia (Sala 24)
Prédio da Filosofia e Ciências Sociais
* a palestra será realizada em português
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
Entrevista de Erica Peçanha - livro Vozes Marginais na Literatura
Confira a entrevista de Érica Peçanha no site Fórum de Literatura a respeito do livro Vozes marginais na literatura.
Site :http://www.forumdeliteratura.com/.
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
quinta-feira, 20 de maio de 2010
ENCONTRO TEMÁTICO DA POPULAÇÃO NEGRA PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO – PME 2011-2020
O Movimento Negro de São Paulo convida para o encontro Educação Etnicorracial no Plano de Educação da Cidade de São Paulo. O Plano Municipal de Educação definirá a educação do município para os próximos 10 anos e precisamos contribuir com as questões etnicorraciais. Buscando garantir o caráter participativo da construção desse plano, o Movimento Negro de São Paulo convida estudantes, educadoras e educadores, mães e pais, gestoras e gestores, trabalhadores e trabalhadoras da educação, pesquisadores e pesquisadoras, universidades e demais movimentos sociais e pessoas envolvidas com a Educação das Relações Raciais a participarem do Encontro Temático da População Negra.
Contamos com sua participação e contribuição com ideias e propostas para uma educação pública de qualidade!
Tema: Educação Etnicorracial no Plano de Educação da Cidade de São Paulo
Data: 22 de maio de 2010
Horário: das 10h às 14 hs
Local: Sindicato dos Jornalistas - Rua Rego Freitas, 530 (próximo Igreja da Consolação)
Pauta
-Informes e andamento das plenárias das subprefeituras para o Plano Municipal de Educação;
- Plano Municipal de Educação e a educação etnicorracial na cidade de São Paulo: avanços e desafios;
- propostas de educação etnicorracial e de relações de gênero para o Plano Municipal de Educação;
- gestão democrática e financiamento;
- eleição de delegados/as e eleição de temas prioritários.
Fonte: Aruanda Mundi : http://aruandamundi.ning.com/?xg_source=msg_mes_network
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
Contamos com sua participação e contribuição com ideias e propostas para uma educação pública de qualidade!
Tema: Educação Etnicorracial no Plano de Educação da Cidade de São Paulo
Data: 22 de maio de 2010
Horário: das 10h às 14 hs
Local: Sindicato dos Jornalistas - Rua Rego Freitas, 530 (próximo Igreja da Consolação)
Pauta
-Informes e andamento das plenárias das subprefeituras para o Plano Municipal de Educação;
- Plano Municipal de Educação e a educação etnicorracial na cidade de São Paulo: avanços e desafios;
- propostas de educação etnicorracial e de relações de gênero para o Plano Municipal de Educação;
- gestão democrática e financiamento;
- eleição de delegados/as e eleição de temas prioritários.
Fonte: Aruanda Mundi : http://aruandamundi.ning.com/?xg_source=msg_mes_network
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
terça-feira, 18 de maio de 2010
Lançamento cd "O Bloco na Rua" - Ilú Obá de Min
No dia 23/05/10, vai acontecer a festa de lançamento do cd "O Bloco na Rua" da
Banda Feminina de Percussão Ilú Oba De Min, a partir das 16hs na Casa das Caldeiras.
Projeto TodoDomingo da Casa das Caldeiras.
Endereço: Av: Francisco Matarazzo, 2000 - Agua Branca
*O Ilú Oba de Min é uma organização formada por mulheres negras que promove e amplia estudos e atuações artísticas com enfoque na cultura de matriz africana, há mais de vinte anos.
Maiores informações: www.iluobademin.com.br/home1.htm
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
sexta-feira, 14 de maio de 2010
"Entre Costuras Educativas" - Museu Afro Brasil
O Museu Afro Brasil desenvolve, aos finais de semana, oficinas, voltadas para prática educacional e convida professores, educadores e estudiosos para participarem destas ações. As oficinas são ministradas quinzenalmente aos sábados, das 11h às 14h.
Para fazer a inscrição a fim de participar das atividades oferecidas é necessário enviar o nome e nº do RG , informar a idade, os contatos (telefones e emails) para o e-mail: agendamento@museuafrobrasil.com.br, aos cuidados de Tayná.
Obs.: O solicitante deverá receber via e-mail um documento de confirmação que deverá ser apresentado na recepção.
Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 5579 0593
http://www.museuafrobrasil.com.br/
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
Para fazer a inscrição a fim de participar das atividades oferecidas é necessário enviar o nome e nº do RG , informar a idade, os contatos (telefones e emails) para o e-mail: agendamento@museuafrobrasil.com.br, aos cuidados de Tayná.
Obs.: O solicitante deverá receber via e-mail um documento de confirmação que deverá ser apresentado na recepção.
Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 5579 0593
http://www.museuafrobrasil.com.br/
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
Regulamentação de Terras Quilombolas
O STF está a ponto de incluir na pauta de votação o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalida de movida pelo PFL/DEM contra o Decreto 4887/2003 que regulamenta o procedimento de titulação das terras quilombolas. Foi elaborado abaixo assinado em favor da manutenção do Decreto, e que recebeu apoio de Boaventura de Souza Santos e a Relatora da ONU para a Moradia Adequada, Raquel Rolnik.
A petição está no seguinte link: http://new.petition online.com/ quilombo/ petition. html
A petição está no seguinte link: http://new.petition online.com/ quilombo/ petition. html
por Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
Biblioteca Digital Mundial
A Biblioteca Digital Mundial, foi aberta em 14 de setembro de
2009, em Paris. O vasto acervo de informações se divide em obras para leitura, consultas e pesquisas. Além de disponibilizar fotos, documentários, e manuscritos raros de diferentes regiões e países.
Consulte!!!!
Acesse: http://www.wdl.org/pt/
por: Juliana Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
13 DE MAIO: COMEMORAR O QUÊ?
*Jaqueline Lima Santos
O Brasil, ultimo país a abolir a escravidão nas Américas, aquele que explorou aproximadamente 4 dos 10 milhões de africanas e africanos que foram trazidos para exercer trabalho escravo desse lado do Atlântico, possui hoje o maior número de população negra fora do continente africano.
Estamos aqui para falar de negras e negros como sujeitos políticos no período da escravidão. Todo mundo sabe que no Brasil existiu mais de três séculos de exploração, violência e desumanização das(os) não brancas(os) pela colonização européia, mas o que a história não conta é que as(os) negras(os) também eram agentes frente às formas de opressão, que não eram “coisa”, e sim “ser” diante do sistema escravocrata.
Antes da chegada do 13 de maio, a população negra organizou diferentes movimentos de resistência, através da formação dos quilombos, das irmandades, dos trabalhos urbanos, rebeliões nas senzalas, além das diversas revoltas: Malês, Balaiada, Sabinada, entre outras, e foram protagonistas da primeira tentativa de independência no país, através da formação do Quilombo de Palmares, este que sobreviveu mais de 100 anos como um Estado organizado e independente, derrotou por diversas vezes o exército colonial, até que, depois de diversas tentativas, foi invadido e vencido covardemente em 1695 pelo exército de Domingos Jorge Velho.
Vale lembrar que as mulheres negras tiveram papel fundamental nesses movimentos de resistência negra, exercendo papel de líderes, estrategistas, guerreiras, informantes e organizaram as alternativas criadas pelas(os) negras(os) frente ao Estado colonial.
A população negra dinamizou a história do Brasil, não aceitando a condição de escravizada, estabeleceu contra-movimentos e foi conquistando aos poucos sua liberdade, seja através de fugas, ou através da compra de cartas de alforria, e no 13 de maio de 1888, quando a Princesa Isabel assina a leia Áurea, apenas 5% da população negra ainda exercia trabalho escravo. No entanto, é dado o bônus pelo fim da escravidão a princesa boazinha que “libertou os negros”, e nada se fala da luta das(os) negras(os) pela sua liberdade. A lei áurea foi uma estratégia para desmobilizar a população negra que, a exemplo do Haiti, em algum momento, através das explosões constantes de rebeliões, tomaria o Estado brasileiro. Além disso, o processo de industrialização no país exigia a passagem do trabalho escravo ao trabalho livre, só assim o empregador poderia comprar a força de trabalho de acordo com as suas necessidades, e quando contratada, custaria os meios de subsistência do trabalhador.
O que aconteceu a partir de 14 de maio de 1888? A população negra não foi indenizada pelos três séculos e meio de escravidão, as senzalas sobem para os morros, onde hoje se localizam as favelas. A partir de então a imigração européia é incentivada para o Brasil, a fim de ocupar os postos de trabalho assalariado e embranquecer o país, havia até quem acreditasse que em 100 anos não haveriam mais negros no Brasil, e olha nós aqui. Mesmo reconhecendo que estes novos imigrantes foram explorados na venda da sua força de trabalho, eles estavam em condições favoráveis em relação à população negra, através das políticas de doação de terras e moradias que os eram direcionadas, além de serem priorizadas(os) nos postos de trabalho.
Por isso hoje, mesmo a lei áurea tendo marcado “oficialmente” a passagem da(o) negra(o) da condição de escrava(o) a cidadã(o), o que não garantiu nenhum direito da cidadania brasileira a esta parcela da população, que até os dias de hoje encontra-se em condições extremamente desiguais em relação a população branca, o movimento negro no Brasil não comemora o dia 13 de maio, mas tornou essa data o DIA NACIONAL DE DENÚNCIA CONTRA O RACISMO, e comemora o dia 20 DE NOVEMBRO COMO DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA, dia em que morreu Zumbi dos Palmares, mais um dia de luta para a luta de todos os dias.
Hoje, 122 anos após a abolição inacabada, não temos o que comemorar. Queremos nossas carteiras de trabalho assinadas, queremos reparações ações afirmativas nas universidades, queremos punições contra os crimes de racismo, e colocamos o Estado brasileiro no banco dos réus.
*Mestranda em Antropologia pelo Departamento de Ciências Sociais da UNESP - Marília /Pesquisadora do NUPE - Núcleo Negro da UNESP para Pesquisa e Extensão
por: Jú Balduino
Coletivo Cultural Esperança Garcia
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