segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

SMPP apoia exposição sobre Igualdade de Gênero





Entre os dias 30 de janeiro a 17 de fevereiro, a sede da prefeitura de São Paulo, receberá a exposição fotográfica “Mulher Angolana – Ao Encontro do Desenvolvimento Sustentável?” que conta com o apoio da Coordenadoria da Mulher, da Secretaria Municipal de Participação e Parceria (SMPP).
O evento, desenvolvido pelo The Planet Earth Institute (PEI), em parceria com a World Press Photos (WPP), é promovido pelo Banco Espírito Santo Angola que a partir de um workshop realizado em 2010 selecionou oito fotógrafos locais para participar desta exposição itinerante e de um livro.
Durante o workshop, os participantes aprenderam, segundo o professor e fotógrafo nova-iorquino Jonathan Torgovnik, “a navegar pelo íntimo, e por vezes intenso, processo de criação de um bom retrato”.
A exposição vai reunir 34 cubos de fotos de mulheres angolanas das mais diversas classes sociais, entre ministras, professoras, donas de casa, médicas e professoras, mulheres angolanas que têm algo a contribuir para o desenvolvimento sustentável do seu país.
O intuito da exposição é promover a reflexão sobre o papel da mulher em campos de chefia e direção, seja no nível empresarial ou em cargos governamentais, na sociedade como um todo, além de defender a igualdade de gênero.

Serviço:
Exposição “Mulher Angolana – Ao Encontro do Desenvolvimento Sustentável?”
Quando: 30 de janeiro a 17 de fevereiro
Horário: 8h ás 19h
Local: Edifício Sede da Prefeitura de São Paulo
Endereço: Viaduto do Chá, 15- Centro.
Entrada Gratuita


domingo, 29 de janeiro de 2012

Assassinada há 17 anos: Movimento Negro homenageia a historiadora Maria Beatriz Nascimento

Assassinada às 17 horas há 17 anos. A historiadora negra e ativista do movimento negro,Maria Beatriz Nascimento, recebeu ontem, 17 horas de 28 de janeiro, as homenagens póstumas no Instituto de Pesquisas das Cultura Negras do Rio de Janeiro.
(por Alex Ratts) Maria Beatriz Nascimento (1942-1995) é intelectual ativista negra contemporânea de Eduardo Oliveira e Oliveira e Hamilton Cardoso. Nasceu em Aracaju, Sergipe e, no final da década de 1940, migrou com a família para o Rio de Janeiro. Em 1971 graduou-se em história pela UFRJ. A partir de 1975 foi uma das principais Construtoras do IPCN onde destacou-se como uma das mais importantes militantes, com destaque por seu trabalho de levar história do negro às Escolas de Samba. Esteve à frente da criação do Grupo de Trabalho André Rebouças, em 1974, na Universidade Federal Fluminense (UFF), compartilhando com estudantes negros/as universitários/as do Rio e São Paulo a discussão da temática racial na academia e na educação em geral, a exemplo da Quinzena do Negro realizada na USP em 1977. Concluiu a Pós-graduação lato sensu em História na Universidade Federal Fluminense, em 1981, com a pesquisa Sistemas alternativos organizados pelos negros: dos quilombos às favelas. Seu trabalho mais conhecido e de maior circulação trata-se da autoria e narração dos textos do o filme Ori (1989, 131 min), dirigido pela socióloga e cineasta Raquel Gerber. Essa película documenta os movimentos negros brasileiros entre 1977 e 1988, passando pela relação entre Brasil e África, tendo o quilombo como idéia central e apresentando, dentre seus fios condutores, parte da história pessoal de Beatriz Nascimento. Através dessa participação percebe-se outra face de suas atividades: a poesia. Ao longo de vinte anos, tornou-se estudiosa das temáticas do racismo e dos quilombos, abordando ainda a correlação entre corporeidade negra e espaço e as experiências de longos deslocamentos socioespaciais de africanos/as e descendentes, por meio das noções de “transmigração” e “transatlanticidade”. Seus artigos foram publicados em periódicos como Revista de Cultura Vozes, Estudos Afro-Asiáticos e Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Isto é, Jornal Maioria Falante e Última Hora. Há também registros dela em entrevistas a jornais e revistas de grande circulação nacional a exemplo do Suplemento Folhetim da Folha de São Paulo, Revista Manchete, além de ensaios e poemas inéditos.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

HOJE, DIA 12 DE JANEIRO, É O ANIVERSÁRIO DE MARIA MADALENA CORREA DO NASCIMENTO, PERNAMBUCANA DA ILHA DE ITAMARACÁ (CHOCALHO DE PEDRA), DANÇARINA, COMPOSITORA E CANTORA DE CIRANDA.


FICOU CONHECIDA COMO “LIA DE ITAMARACÁ” NOS ANOS 60, QUANDO A CANTORA E COMPOSITORA NASCIDA EM VITÓRIA/ES E CRIADA EM RECIFE, TECA CALAZANS CANTOU PARA O MUNDO: "ESTA CIRANDA QUEM ME DEU FOI LIA QUE MORA NA ILHA DE ITAMARACÁ". 





HOJE, LIA É A "DAMA DA CIRANDA" E DESDE DE 2005, CARREGA O TÍTULO DE PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO. PARABÉNS GRANDE SENHORA!



PS: EM 2004, COM A AJUDA DE AMIGOS QUE FEZ NO PAÍS BASCO, LIA COMPROU O ESPAÇO ONDE ATUALMENTE FUNCIONA O “CENTRO CULTURAL ESTRELA DE LIA” (CCEL), NA PRAIA DE JAGUARIBE, NO MUNICÍPIO DE ITAMARACÁ.



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